Minha foto
Através de um ambiente de escuta, acolhimento e respeito, o IntegraSER tem como missão a promoção e restauração da saúde através do trabalho terapêutico clínico que irá auxiliar nos processos de autoconhecimento e equilíbrio emocional na relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O IntegraSER oferece a você serviços de psicoterapia individual e em grupo de adultos, adolescente e idosos, ludoterapia (em caso de crianças e pre-adolescentes), aconselhamento psicológico, palestras temáticas, orientação de pais, orientação vocacional e profissional, psicoterapia de apoio em situações de luto e em casos de estresse pós-traumático, auxilio durante a gravidez, parto e puerpério, acompanhamento psicológico a dependentes químicos (tabagismo, alcoolismo, drogas), dificuldades nos relacionamentos afetivos, ansiedade, transtornos alimentares, questões sexuais, depressão, fobia, transtornos de conduta, doenças psicossomáticas, problemas de aprendizagem, auto-estima, humor, crises de transição (adolescência, maturidade, envelhecimento), entre outros.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Boas Festas!

Desejamos a todos os envolvidos com o  IntegraSER (empresas parceiras, crianças, adolescentes, pais e adultos) votos de paz e sucesso! Temos orgulho em oferecer a vocês serviços de natureza psicológica de excelência com o objetivo de resgatar o bem-estar e/ou desenvolver o potencial existente em cada ser humano.

A vocês, os nossos sinceros e calorosos votos de Boas Festas!
Feliz "restinho" de 2013 e um brinde ao ano de 2014.

Ass. Equipe IntegraSER - Psicologia a serviço da Vida.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O IntegraSER fez seu 1º Aniversário!

É com imensa satisfação que comunicamos o sucesso do 1º ano do IntegraSER – Psicologia a Serviço da Vida.
Às empesas parceiras, o nosso agradecimento pela confiança em divulgar e oferecer os nossos serviços na certeza de que contribuímos e iremos continuar contribuindo com a qualidade de vida dos seus colaboradores e familiares associados.
Aos clientes (crianças, adolescentes e adultos) acompanhados pelo IntegraSER durante o ano de 2013, as nossas felicitações.
A todos os envolvidos nessa sociedade de sucesso, o nosso muito obrigada!
E você, já conhece o integraSER? Somos um grupo de psicólogos motivados pelo desejo de ampliar o bem-estar psicológico à população potiguar através de serviços de natureza psicológica desenvolvidos por profissionais experientes e comprometidos com a qualidade de vida.  Através de um ambiente de escuta, acolhimento e respeito, temos como misão a promoção e restauração da saúde através do trabalho terapêutico clínico que irá auxiliar nos processos de autoconhecimento e equilíbrio emocional na relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
A sua empresa gostaria de ser um de nossos parceiros contribuindo e beneficiando a saúde bio-psico-social dos seus colaboradores e familiares através de atendimento psicológico de qualidade dentro de orçamentos mais acessíveis?
Venha fazer parte dos nossos conveniados!
Interessados, entrar em contato conosco através dos números 4103-2655 ou  através do endereço eletrônico integraserpsi@gmail.com. Temos imenso prazer em recebê-los e apresentar-lhes a nossa proposta!
IntegraSER - Psicologia a Serviço da Vida pautado no compromisso ético e profissional com o bem-estar da sociedade potiguar.

domingo, 24 de novembro de 2013

Um pouco sobre a arte do relacionamento entre pais e filhos.
Boa leitura!

"Quando se faz a pergunta de como é a relação de pais e filhos vem logo ao pensamento a palavra conflito entre gerações, como evidencia Osorio (2002) não há como evitar conflitos no convívio humano. O que pode ser feito é reduzir ao mínimo possível as tensões existentes entre pais e filhos porque ambos têm direitos e deveres:
Essas tensões poderão ser abrandadas na medida em que os pais deixem de usar os filhos como instrumentos de suas realizações pessoais e estes, por sua vez, possam compreender que são a consciência viva da finitude de seus pais, ou seja, que o simples fato de estarem se tornando adultos comprova a inevitabilidade da velhice e morte dos pais, o que gera neles intensas e nem sempre reconhecidas ansiedades existências [...] (OSORIO, 2002 p. 83).
Quando há uma boa relação entre pai e filho não vai existir nenhuma relação de domínio e sim de responsabilidades quando necessário. Os filhos são seres com identidade própria, ou seja, com vontade própria, eles têm uma cota de livre-arbítrio que foge do controle e manipulação dos pais, assim estes (pais) não podem se responsabilizar por todos seus atos, pensamentos ou modo de sentir. Outro fator presente na relação pai e filho é o de culpa, e os pais de hoje em pleno século XXI, estão tentando se livrar dessa culpa institucionalizada pela geração anterior que dizia que o elemento para formação do caráter filial lhes seria a culpabilidade pelas suas atitudes e ações (Iibd., 2002).
[...] ao se declararem culpados pelo que está acontecendo aos filhos, ou até pelo que lhes possa acontecer no futuro, em nada os pais estão ajudando os filhos nas suas agruras evolutivas, cuja responsabilidade é dos próprios filhos tanto quanto dos pais e da sociedade. Da própria vida, enfim, com todas as vicissitudes que lhe são inerentes. A culpa paralisa. Pais culpados geralmente deixam de funcionar como adequados recipientes para as ansiedades dos filhos; acabam por incrementar suas sensações de confusão e desamparo antes às dificuldades de seu momento evolutivo (OSORIO, 2002, p. 85).
Os filhos podem ter dificuldades evolutivas para alcançar a maturidade, quando os próprios pais não conseguem fazer a ponte entre mostrar ao mundo o filho que gerou (cresça) e a perda do controle de seus destinos (não cresça). Muitos pais sentem-se angustiados pelo crescimento dos filhos em uma sociedade cercada de famílias em conflitos, disfunção político-econômicas, guerras e outros fatores que geram insegurança, e isso faz com que os filhos não possam exercer as ditas funções adultas (IBID., 2002).

As diversas condições que os pais são expostos diante dos filhos, demonstram que estes nunca serão perfeitos e nem os filhos serão perfeitos, porque na verdade perfeição não existe e depois sempre vai aparecer alguém para apontar as falhas, os erros. Para tanto os pais devem estar preparados, porque as suas dificuldades serão mostradas pelos próprios filhos (ROSSET, 2003).

Ser pai ideal e mãe ideal é uma empreitada impossível, pois todos os pais deixam a desejar de alguma maneira. Mas ainda assim é possível existir uma troca, quando se ensina se aprende e enquanto se aprende se ensina. Portanto os pais devem estar preparados para alguma situação atípica no seio familiar e não pensar que essas situações poderão desestabilizar a família, mas poderá ocorrer um crescimento mútuo."

Fonte: http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/pais-com-filho-a-homossexual-e-agora-como-lidar-com-isso#ixzz2lZilWwkZ
Psicologado - Artigos de Psicologia 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Nó do Afeto

Parábola.

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível... Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças. Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. O nó, era uma expressão de amor!

domingo, 21 de julho de 2013

Você gosta de fazer compras ou é complusivo(a)?



Você... (***)
- não resiste ao impulso de comprar?
- gasta mais que o planejado e se prejudica financeiramente?
- impede ou prejudica seus planos de vida e das pessoas a sua volta?
- precisa efetuar a compra de qualquer maneira, independente do produto comprado?
- percebe que tem comprado coisas que não usa ou usa muito pouco?
- assume dívidas acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal?

Se você respondeu sim na maioria destas perguntas, é hora de procurar ajuda. Afinal, você pode estar sofrendo de Oneomanina (comprar compulsivo). A oneomania é definida como sendo uma desordem psicológica que afeta principalmente as mulheres. A doença pode estar associada a transtornos do humor e de ansiedade, dependência de substâncias psicoativas (álcool, tóxicos ou medicamentos), transtornos alimentares (bulimia, anorexia) e de controles de impulsos. A oneomania também emerge para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. É um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido. Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer. Uma pessoa pode passar anos comprando compulsivamente e adquirindo dívidas de até dez vezes a sua renda mensal, até perceber que sofre de uma doença. 

A doença ainda é pouco conhecida no Brasil, mas já é bem estudada em outros países – especialmente nos Estados Unidos. Lá, aliás, a estimativa é de que 8% da população tenha o transtorno. No Brasil, o Instituto de Psicologia da USP é um dos mais atualizados no assunto, e publicou alguns estudos que estimam o percentual da população brasileira que sofre deste problema em cerca de 3%. Pode parecer pouco, mas quando se tem mais de 190 milhões de habitantes, esse número se torna bem preocupante.

Mas como saber o limite entre o comportamento "normal" e a compulsão?
Especialistas garantem que cair em tentação de vez em quando é natural: o que diferencia os compulsivos é que isso acontece frequentemente com eles. "As compras compulsivas geralmente não envolvem uma avaliação mais criteriosa da necessidade do objeto adquirido. Assim, compulsivos costumam adquirir objetos que não irão usar, chegando a comprar, por exemplo, várias cores de um mesmo modelo de sapatos apenas porque não conseguiu controlar um impulso", explica Bellé, professora do Instituto de Psicologia de São Paulo.

A ajuda só é procurada quando a situação financeira da pessoa e, na maioria das vezes, a de sua família, chega a uma condição insustentável. Sabe-se que, atualmente, a melhor forma de se tratar pessoas com este problema é por meio da psicoterapia, além da necessidade de freqüentar grupos de auto-ajuda.

Integra SER. Psicologia a Serviço da Vida.


(***) Teste desenvolvido por Coordenadores do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso (AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, SP. http://ipqhc.org.br/index.php 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ansiedade Infantil

Você sabia que crianças também sofrem com a ansiedade? Aprenda a reconhecer os sinais e a identificar o que pode estar contribuindo para esse sentimento.
Mas lembre-se! Carinho, dedicação e respeito sempre será o melhor ingrediente.

Você é ansioso? Saiba que as crianças também apresentam sinais do distúrbio quando algo as incomoda. A ansiedade está muito associada ao tempo: é quando a projeção mental no futuro é mais forte do que no presente. Esse é um comportamento que pode ser aprendido, mas hoje há estudos que mostram que os genes também podem ter o seu papel nesse quadro. Uma pesquisa realizada por cientistas na Alemanha e nos Estados Unidos mostrou que pessoas com variações do gene que regula o neurotransmissor dopamina, o COMT, possuem mais chance de desenvolver distúrbios de ansiedade. 
Mas a genética é apenas um dos diversos fatores que contribuem para a ansiedade. A questão ambiental, como o convívio em casa com a família, exerce uma função importante no comportamento da criança. 

Os recém-nascidos já podem aprender e desenvolver alterações de ansiedade por influência da mãe. Até os 7 anos, a criança está em um nível de desenvolvimento primitivo, e a família é o alicerce para os seus valores. Se no dia-a-dia, ela presencia briga dos pais, preocupação excessiva deles com trabalho, por exemplo, é provável que fique insegura e ansiosa também. 

“Todo mundo tem um pouco de ansiedade, tanto adulto quanto criança”, diz Rita Calegari, psicóloga infantil do Hospital São Camilo. Algumas pessoas conseguem levar a ansiedade de maneira saudável, mas há quem sofra e isso é prejudicial. O exemplo dos pais é fundamental para que ela aprenda a controlar de forma equilibrada suas emoções. 

Como identificar a ansiedade na criança
A criança ansiosa não se concentra no momento atual. Segundo Rita, até os 6 anos, a insegurança é a principal característica. Ela tem medo de tudo e dificuldades em passar as etapas do seu desenvolvimento, como largar as fraldas ou a chupeta. 

Em idade escolar, o desempenho nos estudos pode ser prejudicado, por não conseguir acompanhar as explicações do professor. Quando está brincando, ela pode atropelar a colega. Se o jogo é de tabuleiro, por exemplo, ela quer jogar a todo o momento e não sabe esperar sua vez. Se for menor, e o brinquedo é de encaixar, pode não conseguir realizar a atividade da maneira que gostaria. 

É claro que, se o seu filho está em época de provas, esperando por uma viagem ou festa de aniversário, ele vai ficar ansioso, mas são situações que não trarão danos para a sua vida. Vale o bom senso dos pais para observar a criança. O problema é quando o sono, a alimentação, o desenvolvimento educacional e social da criança são afetados. 

Como os pais podem ajudar os filhos
- Ensine seu filho a respirar bem devagar, para que ele se acalme; 
- Ao contar uma história, se perceber que ele está disperso, chame-o com carinho e o envolva novamente no enredo; 
- Converse com seu filho. Se perceber uma mudança no comportamento, ajude-o a se expressar, a nomear o que está sentindo; 
- Ofereça saídas práticas. Se estiver muito ansioso por causa de um evento, ajude-o a se distrair, sem fazer comentários sobre seu comportamento. Se estiver comendo muito rápido, peça que acompanhe o seu ritmo; 
- Proponha atividades físicas. Elas relaxam e colocam a criança no presente. 

Se perceber que a rotina e o desenvolvimento da criança estão prejudicados por conta da ansiedade, procure ajuda de um profissional.
Artigo: Revista Crescer

terça-feira, 25 de junho de 2013

Você age pela emoção ou pelo sentimento?

Vulgarmente confundimos emoção com sentimento. No entanto, existe uma ampla diferença entre o ato de sentir (sentimento) e a de reagir (emoção). 
De acordo com o dicionário de Psicologia, emoção significa uma reação global, intensa e breve do organismo a uma situação inesperada, acompanhada de estado afetivo de tonalidade penosa ou agradável. É o estado afetivo intenso, complexo e proveniente da REAÇÃO, ao mesmo tempo mental e orgânica, com forte influência dos instintos, das inferioridades e da não-racionalidade.

 

A partir desta compreensão e dos estudos da Psicologia de Eric Berne, compreendemos que o ser humano possui cinco emoções básicas e universais. São elas: raiva, medo, tristeza, alegria e amor. Segundo Maria de Fátima Estimado, do Instituro Luz, estas emoções podem aparecer de forma clara como também “disfarçadas” no nosso dia a dia.

O sentimento, por sua vez, corresponde a um estado afetivo complexo, combinando elementos emotivos e imaginativos e que persistem em ausência de qualquer estimulo. No sentimento, encontramos um número maior de elementos intelectuais e racionais. Conforme Conceição Trucom, química e cientista na área das emoções e dos sentimentos, as emoções nos levam às ilusões, às falsas expectativas, à distorção da realidade e os sentimentos nos fazem superar, crescer, transbordar e expandir para a conquista da paz.

Os psicólogos, independente da queixa e da idade do cliente, procuraram conhecer esses estados emocionais através de estudos e da investigação clinica (Psicoterapia) que tem por finalidade verificar o desenvolvimento dessas emoções e suas consequências no organismo humano e no seu cotidiano, como também, refletir a emoção de forma segura e não aprisionante: "A natureza emocional, devidamente dirigida e governada, é um dos mais poderosos meios de influência psíquica que o homem dispõe. Os indivíduos de maior prestígio pessoal são os que têm intensas emoções, mas sabem dominá-las" (A.M.)

Afinal, você se considera uma pessoa emocional ou sentimental? Seja lá qual a sua forma de estar no mundo, o importante é estar de posse e consciente “de tudo” que provém de dentro, do centro, do corpo, da mente, da essência, para assim viver de forma saudável e livre conforme a sua individualidade.

(Equipe Integra SER – Psicologia a Serviço da Vida. 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mudanças. Como você lida com elas?



Uma vez que a vida trata-se de uma sucessão de ciclos, mudanças são inevitáveis ao longo da existência, sejam elas emocionais, físicas, sociais, comportamentais, financeiras, familiares e ate mesmo culturais. As necessidades e focos ao longo desse processo vital mudam naturalmente (como por exemplo, a passagem da infância para a adolescência), mas por que "essa idéia" de mudança muitas vezes desperta angustia, medo e ansiedade? Novo emprego? Término relacionamento? A chegada de um filho(a)? Obtenção de novos hábitos? Morte de um ente querido? Mudança de período escolar?

Mudanças, desejáveis ou não, são inevitáveis durante toda a vida. Mas podemos optar entre viver estas mudanças, buscando aprender mais sobre nós mesmos, ou sermos vividos por ela. E você, o que pensa e como se sente a respeito?

Para enriquecer mais esta reflexão, disponibilizamos trechos do artigo da Psicoterapeuta Adriana Dal-Rai publicado na Revista Psicologia Corporal nº 02, 1999.

O Integra SER agradece a preferência!


"A experiência de mudança gera, na maioria das vezes, muita excitação. Algumas mudanças ocorrem sem serem planejadas ou desejadas, de uma maneira inesperada ou como uma necessidade (como o próprio crescimento: criança, adolescente, adulto...) É uma experiência de desorganização que pode ser vivenciada por muitas pessoas como algo esmagador de sua própria identidade. Alguns se assustam, lutam contra ela, tentam ignorá-la, sabotá-la. Outros a vivenciam como bem-vinda e buscam descobrir o que ela proporciona de novo, experimentam esse momento de transição. Na experiência da clínica, muitas pessoas vêm com o desejo, com a necessidade de mudança: querem mudar um jeito de estar no mundo, de se relacionar com determinadas pessoas, de pensar daquela maneira.... Realmente, muitas vezes, determinados modos de funcionar já não são mais eficientes para aquela pessoa, seja porque simplesmente não servem mais, seja porque a fazem sofrer ou lhe causam muito estresse devido ao empenho de tentar se manter de uma maneira que hoje lhe é insustentável. A questão é que uma forma antiga não dá mais conta das intensidades desta pessoa no mundo e pode inviabilizar seu crescimento. No entanto, junto com o desejo de mudança, há um medo que o acompanha. É inevitável que mudanças ocorram na nossa vida. As nossas necessidades, focos de desejo, modos de nos relacionar, formas de pensar, sentir, agir, expressar-se, objetivos, projetos, prioridades, tudo isso muda, é certo que sim. Mas então por que isso nos dá medo? Mas realidade não é bem assim! O que gera muito medo na mudança é que geralmente as pessoas percebem somente aquilo que está desaparecendo, "desmanchando" e não percebem o que está sendo (*ou poderá ser) construído, gerado. "A partir do viver a vida como processo (*um continuo de mudanças!) , ganhamos acesso a gestar nossas vidas, não como escravos ou vítimas, mas como desbravadores".

(*) grifos do Itegra SER

terça-feira, 2 de abril de 2013

Conectado ou Desconectado de Si-Mesmo? O uso e a dependência da internet.



Estar conectado faz parte da maioria das escolas, do trabalho e principalmente do cotidiano de famílias da nossa contemporaneidade, no entanto, como diferenciar se esta “mania mundial” é saudável ou tem se tornado patológica? Saiba mais a respeito dessa temática lendo trechos selecionados pelo Integra SER de um artigo publicado no guia “Educar para Crescer”. Boa leitura e ótimas reflexões!

Estimamos que 10% dos usuários da internet já tenham se tornado dependentes".  analisa o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do programa de Dependentes em Internet do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Desses, 3% são jovens de até 16 anos", completa o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, do Rio de Janeiro. 

Afinal, qual é a linha entre o normal e a doença quando o assunto é internet? Quais são os sintomas que identificam a dependência? Como tratar? Confira a seguir as dicas dos especialistas:

16 sintomas:

1. Ter mais de cinco amigos virtuais, que você simplesmente não conhece pessoalmente;
2. Exclusão. Antes, vários amigos ligavam para você querendo conversar. Agora, isso é bem raro; 
3. Ficar irritado quando está há mais de uma hora sem internet;
4. Evitar sair de casa se for para ir a lugares sem computador;
5. Só falar e saber de games da web, redes sociais e "pessoas virtuais";
6. Mentir a respeito do tempo que costuma passar conectado;
7. Ir mal na escola por conta do computador - as notas baixas começaram desde que passei a usar mais a internet;
8. Desobedecer os pais quando eles o mandam sair do computador - geralmente meus pais enchem o meu saco para eu sair do computador e a cada dia insistem mais;
9. Não ter motivação para fazer nada que não tenha a ver com o computador ou com a internet;
10. Estar com a autoestima bem baixa;
11. Ter se tornado um adolescente caseiro e solitário;
12. Sempre se negar a fazer as coisas que antes lhe davam muito prazer;
13. Se sentir triste, ansioso ou deprimido na maior parte do tempo;
14. Ir à lan houses como se esse fosse o principal passeio ou atividade do seu dia; inclusive gasta muito dinheiro com isso;
15. Já ter passado mais de 10 horas online em um único dia.
16. Já deu prejuízo para os seus pais ou já comprometeu mais da metade da mesada para pagar as contas da lan house;

Apresentar um a quatro sintomas não significa necessariamente ser viciado, apenas indica que é preciso se controlar com relação ao acesso à internet. Afinal, você pode estar começando a se prejudicar pelo excesso de tempo conectado. 

Se você tiver mais de quatro sintomas e estes forem frequentes, a melhor coisa é procurar um especialista na área de dependência, como um psicólogo ou psiquiatra. Em casa, tente novos hábitos, novas atividades, como praticar esportes durante à tarde e estipular um tempo para usar o computador. Também procure não se isolar, trancando-se no quarto só para falar com seus "amigos virtuais". "Nesse caso, o ideal é que o computador fique em um lugar de passagem dos moradores da casa, e não no quarto onde o jovem fica sozinho com o equipamento", indica o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu.

Integra SER -  Psicologia a serviço da Vida.


domingo, 17 de março de 2013

Preciso de um Psicólogo?

A procura pelo auxílio de um psicólogo pode ocorrer pelos mais diversos motivos que vão desde problemas emergenciais, orientação, esclarecimentos e dificuldades existenciais. Entre tais motivos, podemos destacar: dificuldades emocionais, conflitos familiares, dificuldades nos relacionamentos afetivos, questões sexuais, profissionais, estresse, dependência química, depressão, fobias, transtornos alimentares, transtornos de conduta, questões relacionadas a autoestima, orientação vocacional, distúrbios de aprendizagem, timidez, luto, transtornos de personalidade, transtornos de ansiedade, problemas de adaptação, crises financeiras e conjugais, entre outros.

No entanto, a busca pelo autoconhecimento e fortalecimento das potencialidades hoje em dia também se faz presente do setting terapêutico.

Para que o processo psicoterapêutico se dê de forma satisfatória é preciso saber que o psicólogo não tem sozinho as respostas que você procura e, portanto, não lhe dará soluções mágicas. O sucesso da terapia ocorrerá como resultado do trabalho e do comprometimento do terapeuta e do paciente.

Quanto à duração do processo psicoterapêutico deve-se dizer que não há um tempo certo para finalizar um tratamento. Cada caso tem suas características próprias, assim como cada pessoa tem um ritmo único e pessoal para lidar com sua subjetividade.

Independente do motivo e da queixa na procura de um psicólogo, destacamos que esta escolha refere-se a um investimento na qualidade de vida e no desenvolvimento pessoal.

Fazer psicoterapia é reservar um espaço e um tempo na sua vida para cuidar de você.

domingo, 3 de março de 2013

Afeto: de Pais para Filhos

Destacamos um lindo artigo do renomado Psicoterapeuta Infantil Luiz Schettini Filho a respeito do afeto e demonstração de afeto tão importante na relação existente entre pais e filhos. Ame, demonstre


“O que somos torna-se mais importante do que o que fazemos, sobretudo no âmbito das relações interpessoais. Quando falamos do relacionamento entre pais e filhos, estamos falando, fundamentalmente, do ser; o fazer será uma conseqüência. Isso explica a frustração de alguns pais que se esmeram no fazer, mas esquecem de ser para seus filhos. Para os filhos o fazer, embora seja necessário, decresce de importância diante  da expressão do ser, até porque o nosso “fazer” só terá consistência  se for percebido e sentido como uma resultante natural do que somos.

Por essa razão, é preciso que os filhos vejam em nós o que queremos ver neles. Sem essa constatação eles terão uma dificuldade a mais para incorporar a seus comportamentos aquilo que lhes ensinamos. Mais do que explicações, eles precisam de exemplificação. O que dizemos a eles precisa estar revestido da autoridade de quem se comporta da forma como sugere que façam.

A relação de afeto estabelece o ambiente no qual se processa o desenvolvimento em todas suas frentes. E esse amor começa quando começamos a mostrar a nossa alma para eles. É por isso, que a ligação entre duas pessoas não se dá pela fusão, mas pela relação. Na relação de amor com o filho, não basta que ele tenha certeza e segurança de que o amamos. Mais do que isso, será necessário manifestar o amor que temos por eles. Para o outro, amor que não se manifesta, aparece como uma interrogação, que, geralmente, se consubstancia na dúvida. E a dúvida que persiste, constrói o vazio.

Provavelmente, a grande falha dos pais na construção de uma relação de afeto com os filhos reside na dificuldade de expressar o amor que, sem dúvida, eles já têm. O amor que não se expressa na ação se assemelha a um rio congelado: continua sendo rio, mas perde a sua função principal. Amores “congelados” não têm como atuar dinamicamente na relação parental.

O amor será parceiro das relações entre pais e filhos quando cumprir três funções indispensáveis: Primeiramente, quando aceitar a imperfeição como o caminho do desenvolvimento. Em segundo lugar, quando se expressar de uma forma paciente. Não com aquela paciência que “tem limites”. Paciência que é paciência é infinita. É verdade, que às vezes, nos cansamos de ser pacientes. Aí, só teremos uma saída: descansar e continuar a nossa caminhada de paciência. Em terceiro lugar, o amor será parceiro quando entendermos que precisamos exercitar a boa vontade de ouvir os filhos naquilo que eles têm a dizer e não simplesmente no que pretendemos ouvir.

Nas relações interpessoais, se quisermos fazer parte das soluções, teremos de aceitar fazer parte dos problemas. No grupo familiar, os problemas de um são, na realidade, os problemas de todos. A família é a conjunção da diversidade.

Sem afeto as relações morrem por desnutrição. Toda convivência exige daqueles que dela participam uma expressão de afeto, que nada mais será do que uma declaração de amor, por silenciosa que seja”.


Integra SER. Psicologia a Serviço da Vida.
Telefone: (84) 4103-2655
E-mail: integraserpsi@gmail.com

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Psicoterapia e Plano de Saúde

É de conhecimento de muitos usuários de planos de saúde que estes oferecem cobertura ao atendimento psicológico. Em 2012 a Resolução Normativa nº 262 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentou novos procedimentos e diretrizes a serem seguidos. Para facilitar a compreensão de algumas normas e das razões pelas quais muitos profissionais não aceitam o plano de saúde, elencamos alguns tópicos para esclarecimento:

1.  O médico é o responsável pelo encaminhamento do paciente à psicoterapia, ou seja, apenas ele usando critérios próprios pode autorizar o paciente a se submeter à psicoterapia pelo plano de saúde.

2. A cobertura de psicoterapia de crise é com duração máxima de 12 (doze) semanas, limitadas a 12 (doze) sessões por ano. Tal cobertura costuma ser insuficiente, tendo em vista que os encontros com o psicólogo costumam ser semanais e a duração do tratamento além de variar de acordo com a necessidade de cada pessoa, costuma ultrapassar o período de 3 (três) meses.

3. O psicólogo até pode negociar com o plano a extensão das consultas. Alguns convênios já fazem isso, mas não são obrigados. Geralmente os convênios ficam com a cobertura obrigatória e o usuário tem que arcar com as sessões extras.

4. Os honorários ficaram a critério dos convênios, sem seguir os valores sugeridos pela tabela do Conselho Federal de Psicologia (ver tabela de honorários no http://site.cfp.org.br/servicos/tabela-de-honorarios/). Como as consultas costumam durar 50 minutos, o psicólogo não pode atender diversos pacientes no espaço de uma hora (nem deveria!), como muitos médicos o fazem. Sendo assim, atender pelo plano de saúde pode ser desestimulante para o profissional, pois a remuneração costuma ser bem aquém da tabela.

5. Além de todos os fatores acima, existem poucos psicólogos credenciados aos planos de saúde, o que dificulta conseguir agendar uma consulta pelo plano. Isso ocorre porque além do processo de credenciamento do psicólogo ser bem burocrático, também não há abertura (ou poderíamos dizer interesse) por parte dos convênios para o credenciamento de novos profissionais.

Trouxemos essas informações para que os conveniados com o Integra SER possam compreender o porquê de não atendermos pelos planos de saúde. Com as informações acima também é possível verificar a tabela nacional de honorários, o que contribuirá para que muitos conveniados compreendam as vantagens que estão sendo oferecidas na parceria com o Integra SER .

Qualquer dúvida entre em contato conosco!


(84) 4103 2655

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Qual a diferença entre morte e luto? 


Apesar de fazer parte dos ciclos da vida, a morte ainda hoje desperta curiosidade e as vezes medo. Pode assustar, fragilizar, desorganizar, paralisar ou até mesmo silenciar. Em alguns casos pode até aliviar. A forma como lidamos com a perda (morte real) varia em diferentes civilizações, culturas, religiões, credos e, principalmente, de acordo com o tipo de morte. A idade e a vivência de perdas anteriores também influenciarão na forma como lidaremos com o fechamento do ciclo vida-morte, bem como na forma que vivenciaremos nosso luto. 

O luto, por sua vez, não está associado apenas a experiência de morte fisiológica/real. Ao longo da vida, nos deparamos com diversas experiências de perdas (morte simbólicas) que desencadeiam sofrimento, tristeza e enlutamento. Estas experiências estão ligadas a mudanças, como por exemplo: relacionamentos (separação, divórcio, quando um filho sai de casa), trabalho (novo, rebaixamento de função, aposentadoria), saúde (doença crônica, internação, aborto, acidente), mudança de casa, cidade, escola, dentre outras grandes ou pequenas perdas.

Com isto, compreendemos que o luto está presente em qualquer situação de perda e mudança significativa no cotidiano como um mecanismo inerente à psique humana. O luto é uma reação normal e reguladora da condição humana, não é uma doença. Vivenciar, elaborar ou ultrapassar o luto é um fenômeno que corresponde a capacidade natural e interna de "reparar a dor", seja pela perda de alguém ou de algo. É criar a sua maneira e a seu tempo, novas memórias e novas estratégias de vida. É o caminho vivenciado para retornar ao estado de bem-estar.

Se sentimentos de tristeza e pesar (por morte real ou simbólica) estão causando desequilíbrios de ordem física, psíquica e/ou social, talvez seja a hora de procurar um psicólogo. Este profissional irá ajudá-lo na compreensão intelectual e no fortalecimento e resgate a vida, sempre respeitando o ritmo de cada SER. Apoio familiar e envolvimento pessoal nesse processo também são importantes.

Dúvidas?
Entre em contato conosco: (84) 4103-2655 ou integraserpsi@gmail.com
Integra SER. Psicologia a Serviço da Vida.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Depressão e Saúde

Segundo estatísticas de 2013 da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é apontada como sendo a quinta maior questão de saúde pública no mundo e até 2020 deverá estar em segundo lugar neste ranking. Apesar de atingir uma grande parte da população - 17 milhões apenas no Brasil - a depressão, muitas vezes, não é diagnosticada nem tratada de maneira adequada. Hoje a doença é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até o ano de 2021. Além disso, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado. Ainda de acordo com esta pesquisa, temos que a depressão afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo. No Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos.


Para que se possa considerar que uma pessoa está deprimida, alguns sintomas deverão estar presentes durante a maior parte do dia ou pelo menos ao longo de duas semanas. Os sintomas característicos da depressão são: perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, lentidão das atividades físicas e mentais e sentimentos de pesar ou fracasso. Ou seja, o sujeito deprimido apresenta alterações significativas ao nível do humor, do pensamento, do comportamento e das sensações físicas. 

É importante destacar que existem diferentes formas e graus da depressão, podendo a intensidade dos sintomas ser variável. Quando ela é menor, o doente vai conseguindo trabalhar, embora a sensação de fadiga, tristeza, desinteresse e tensão possa se “arrastar” durante meses e anos, com grande desgaste físico e emocional. Muitas vezes o diagnóstico da depressão é dificultado porque esta se manifesta por sintomas físicos, o que leva o doente a pensar que sofre de outra doença.

Cansaço mental, episódios frequentes de irritabilidade e tristeza, não é tão simples e precisa ser cuidada para além de medicação e alguns dias de atestado médico.

Independente da idade, existem atualmente diversos meios para tratar a depressão, tais como antidepressivos e a psicoterapia. Por esta razão, se apresentar alguns dos sintomas aqui descritos, não hesite em procurar o mais rápido possível um profissional da saúde para uma avaliação e orientação a serviço do bem estar físico, biológico, social e emocional.

Dúvidas?
Agende uma consulta conosco.
Dispomos de profissionais psicólogos capacitados para atendê-los!