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Através de um ambiente de escuta, acolhimento e respeito, o IntegraSER tem como missão a promoção e restauração da saúde através do trabalho terapêutico clínico que irá auxiliar nos processos de autoconhecimento e equilíbrio emocional na relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O IntegraSER oferece a você serviços de psicoterapia individual e em grupo de adultos, adolescente e idosos, ludoterapia (em caso de crianças e pre-adolescentes), aconselhamento psicológico, palestras temáticas, orientação de pais, orientação vocacional e profissional, psicoterapia de apoio em situações de luto e em casos de estresse pós-traumático, auxilio durante a gravidez, parto e puerpério, acompanhamento psicológico a dependentes químicos (tabagismo, alcoolismo, drogas), dificuldades nos relacionamentos afetivos, ansiedade, transtornos alimentares, questões sexuais, depressão, fobia, transtornos de conduta, doenças psicossomáticas, problemas de aprendizagem, auto-estima, humor, crises de transição (adolescência, maturidade, envelhecimento), entre outros.

domingo, 21 de julho de 2013

Você gosta de fazer compras ou é complusivo(a)?



Você... (***)
- não resiste ao impulso de comprar?
- gasta mais que o planejado e se prejudica financeiramente?
- impede ou prejudica seus planos de vida e das pessoas a sua volta?
- precisa efetuar a compra de qualquer maneira, independente do produto comprado?
- percebe que tem comprado coisas que não usa ou usa muito pouco?
- assume dívidas acima de cinco vezes o valor de sua renda mensal?

Se você respondeu sim na maioria destas perguntas, é hora de procurar ajuda. Afinal, você pode estar sofrendo de Oneomanina (comprar compulsivo). A oneomania é definida como sendo uma desordem psicológica que afeta principalmente as mulheres. A doença pode estar associada a transtornos do humor e de ansiedade, dependência de substâncias psicoativas (álcool, tóxicos ou medicamentos), transtornos alimentares (bulimia, anorexia) e de controles de impulsos. A oneomania também emerge para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão. É um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido. Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer. Uma pessoa pode passar anos comprando compulsivamente e adquirindo dívidas de até dez vezes a sua renda mensal, até perceber que sofre de uma doença. 

A doença ainda é pouco conhecida no Brasil, mas já é bem estudada em outros países – especialmente nos Estados Unidos. Lá, aliás, a estimativa é de que 8% da população tenha o transtorno. No Brasil, o Instituto de Psicologia da USP é um dos mais atualizados no assunto, e publicou alguns estudos que estimam o percentual da população brasileira que sofre deste problema em cerca de 3%. Pode parecer pouco, mas quando se tem mais de 190 milhões de habitantes, esse número se torna bem preocupante.

Mas como saber o limite entre o comportamento "normal" e a compulsão?
Especialistas garantem que cair em tentação de vez em quando é natural: o que diferencia os compulsivos é que isso acontece frequentemente com eles. "As compras compulsivas geralmente não envolvem uma avaliação mais criteriosa da necessidade do objeto adquirido. Assim, compulsivos costumam adquirir objetos que não irão usar, chegando a comprar, por exemplo, várias cores de um mesmo modelo de sapatos apenas porque não conseguiu controlar um impulso", explica Bellé, professora do Instituto de Psicologia de São Paulo.

A ajuda só é procurada quando a situação financeira da pessoa e, na maioria das vezes, a de sua família, chega a uma condição insustentável. Sabe-se que, atualmente, a melhor forma de se tratar pessoas com este problema é por meio da psicoterapia, além da necessidade de freqüentar grupos de auto-ajuda.

Integra SER. Psicologia a Serviço da Vida.


(***) Teste desenvolvido por Coordenadores do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso (AMJO) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, SP. http://ipqhc.org.br/index.php 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ansiedade Infantil

Você sabia que crianças também sofrem com a ansiedade? Aprenda a reconhecer os sinais e a identificar o que pode estar contribuindo para esse sentimento.
Mas lembre-se! Carinho, dedicação e respeito sempre será o melhor ingrediente.

Você é ansioso? Saiba que as crianças também apresentam sinais do distúrbio quando algo as incomoda. A ansiedade está muito associada ao tempo: é quando a projeção mental no futuro é mais forte do que no presente. Esse é um comportamento que pode ser aprendido, mas hoje há estudos que mostram que os genes também podem ter o seu papel nesse quadro. Uma pesquisa realizada por cientistas na Alemanha e nos Estados Unidos mostrou que pessoas com variações do gene que regula o neurotransmissor dopamina, o COMT, possuem mais chance de desenvolver distúrbios de ansiedade. 
Mas a genética é apenas um dos diversos fatores que contribuem para a ansiedade. A questão ambiental, como o convívio em casa com a família, exerce uma função importante no comportamento da criança. 

Os recém-nascidos já podem aprender e desenvolver alterações de ansiedade por influência da mãe. Até os 7 anos, a criança está em um nível de desenvolvimento primitivo, e a família é o alicerce para os seus valores. Se no dia-a-dia, ela presencia briga dos pais, preocupação excessiva deles com trabalho, por exemplo, é provável que fique insegura e ansiosa também. 

“Todo mundo tem um pouco de ansiedade, tanto adulto quanto criança”, diz Rita Calegari, psicóloga infantil do Hospital São Camilo. Algumas pessoas conseguem levar a ansiedade de maneira saudável, mas há quem sofra e isso é prejudicial. O exemplo dos pais é fundamental para que ela aprenda a controlar de forma equilibrada suas emoções. 

Como identificar a ansiedade na criança
A criança ansiosa não se concentra no momento atual. Segundo Rita, até os 6 anos, a insegurança é a principal característica. Ela tem medo de tudo e dificuldades em passar as etapas do seu desenvolvimento, como largar as fraldas ou a chupeta. 

Em idade escolar, o desempenho nos estudos pode ser prejudicado, por não conseguir acompanhar as explicações do professor. Quando está brincando, ela pode atropelar a colega. Se o jogo é de tabuleiro, por exemplo, ela quer jogar a todo o momento e não sabe esperar sua vez. Se for menor, e o brinquedo é de encaixar, pode não conseguir realizar a atividade da maneira que gostaria. 

É claro que, se o seu filho está em época de provas, esperando por uma viagem ou festa de aniversário, ele vai ficar ansioso, mas são situações que não trarão danos para a sua vida. Vale o bom senso dos pais para observar a criança. O problema é quando o sono, a alimentação, o desenvolvimento educacional e social da criança são afetados. 

Como os pais podem ajudar os filhos
- Ensine seu filho a respirar bem devagar, para que ele se acalme; 
- Ao contar uma história, se perceber que ele está disperso, chame-o com carinho e o envolva novamente no enredo; 
- Converse com seu filho. Se perceber uma mudança no comportamento, ajude-o a se expressar, a nomear o que está sentindo; 
- Ofereça saídas práticas. Se estiver muito ansioso por causa de um evento, ajude-o a se distrair, sem fazer comentários sobre seu comportamento. Se estiver comendo muito rápido, peça que acompanhe o seu ritmo; 
- Proponha atividades físicas. Elas relaxam e colocam a criança no presente. 

Se perceber que a rotina e o desenvolvimento da criança estão prejudicados por conta da ansiedade, procure ajuda de um profissional.
Artigo: Revista Crescer